Os povos mesopotâmicos dedicavam-se principalmente ao comércio e agricultura. Atividades complementares também eram desenvolvidas como, por exemplo, artesanato, fabricação de tecidos, metalurgia e confecção de jóias.
O surgimento do comércio
Com desenvolvimento das atividades agro-pastoris, os povos mesopotâmicos foram capazes de acumular excedentes responsáveis pela articulação das primeiras atividades comerciais. A facilidade de deslocamento no território mesopotâmico e a carência de produtos em certas regiões também contribuíram enormemente para a consolidação de uma classe de mercadores.
A partir do III milênio cidades como Lagash, Umma, Kish, Ur, Uruk, Gatium e a região do Elam se desenvolvem e a atividade comercial entre eles se torna mais intensa.
Os comerciantes nômades percorriam extensas áreas para vender suas mercadorias ou comprar matérias-primas que não eram encontradas na Mesopotâmia.
Diversas caravanas eram formadas com o intuito de buscar matérias-primas como pedras preciosas, marfim, cobre e estanho. Ao longo de sua história, a Mesopotâmia se transformou em um dos maiores centros comerciais do Oriente, atraindo o interesse de comerciantes da Ásia Menor e da região do Cáucaso. Com um padrão monetário pouco desenvolvido, a grande maioria das negociações era feita a partir da troca de barras de ouro e prata.
Evolução econômica
A economia dos povos mesopotâmicos, tendo grande semelhança com o Egito, era sustentada pela produção agrícola obtida às margens dos rios Tigre e Eufrates. No entanto, a violência e irregularidade do sistema de cheias desses dois rios exigiam um esforço maior para que a exploração agrícola fosse viabilizada.
Registros da época descrevem alagamentos que cobriam o solo "até onde os olhos não alcançam", muitas vezes destruindo tudo ao redor.
A tecnologia agrícola desses povos exigia a elaboração de um sofisticado sistema de irrigação e drenagem controlada pela construção de diversos diques e barragens.
As técnicas para controlar tais cheias se desenvolveram ao mesmo tempo em que a civilização chegou aos povos mesopotâmicos. O trabalho árduo, de todos os membros das aldeias, possibilitou a construção de obras hidráulicas, como muros de contenção, diques, canais de irrigação e poços de armazenamento de água para o período da seca.
A economia e surgimento da escrita
A agricultura floresceu às margens do Tigre e do Eufrates. A base da alimentação era composta por cereais, principalmente a cevada e, em segundo plano, o trigo. O linho e o algodão também eram plantados. Com as obras hidráulicas, o excedente agrícola possibilitava o sustento dos reis, de suas famílias e de um número cada vez maior de funcionários públicos.
O comércio, à base de troca, também prosperou, pois a Mesopotâmia era (e ainda é) muito pobre em metais, pedras preciosas ou semipreciosas e madeira. Quanto mais a produção agrícola aumentava, mais os reis tinham condições de ir buscar em terras distantes produtos para ampliar a produtividade e ostentar seu poder.
Além da agricultura, povos nômades viviam da criação do gado miúdo (cabras, ovelhas, porcos), o que complementava a alimentação e o comércio das cidades.
Daí, também, ser necessária a contabilidade da receita que se ampliava. A escrita se desenvolveu, portanto, para controlar a produtividade.
As primeiras plaquetas de argila que contêm a escrita cuneiforme demonstram claramente essa importância. E tais plaquetas estão entre as mais antigas formas de escrita do homem.
O desenvolvimento comercial sob o Império Babilônico
Formando um centro comercial de grande importância e ao mesmo tempo dominando o trânsito pelo rio Eufrates, a cidade de Babilônia consegue forças para se libertar dos laços políticos que a prendem aos sumérios. Devido à desintegração política dos governantes de Ur, há a ascensão militar da cidade da Babilônia. O rei babilônico Hamurabi leva seus exércitos até as longínquas regiões do norte e consegue concentrar todo o poder para a cidade da Babilônia. Sob Hamurabi a região conhece um período de grande atividade comercial, surgindo novas cidades e novas rotas comerciais.
Fontes: Wikipédia / Suapesquisa.com / UOL Educação / www.crb.g12.br / Brasil Escola
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6 comentários:
Olá, Professor Valter
O seu blog acabou de receber o Prêmio Dardos, passe no meu blog -http://ateliedehistoria.blogspot.com e confira a indicação.
Parabéns, pelo blog.
Um grande abraço.
Alexandre.
Olá professor
Estou fazendo uma monografia e gostaria de usar a figura da tábua porém eu gostaria de saber se retirou ela de algum livro? Obrigada, se for possível me retornar ficaria muito grata, meu email é controladoria20101@gmail.com Prycila
É sempre bom para se sentar para comer e começar a ler as coisas que você não sabia, espero que em algum momento têm a oportunidade de ler mais, como em restaurantes e Tatuape
obrigado pelo grande trabalho ,gratidão
Vlw mano
Mitoooooooooooooooo
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